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NABO FORRAGEIRO COMO FONTE PROTEICA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Por  Dielli Aparecida Didoné

A produção de biodiesel gera resíduos com potencial de uso para alimentação animal. O nabo forrageiro (Raphanus sativus var. Oleiferus), planta da família das crucíferas, além de ser utilizado na extração de óleo para produção de biodiesel, é muito empregado para adubação verde e rotação de culturas. A planta apresenta, como característica agronômica, crescimento inicial rápido e elevada capacidade de reciclar nutrientes, principalmente nitrogênio e fósforo, desenvolvendo-se, normalmente, em solos fracos e com problema de acidez.

O farelo e a torta originados do esmagamento dos grãos do nabo forrageiro servem como concentrado na formulação de rações para alimentação animal. Na torta, são mais de 38% de proteína bruta, mais de 4,5% de matéria mineral, mais de 13,15% de gordura e mais de 5 mil calorias por grama de energia bruta.

A suplementação de bovinos em pastagem, principalmente no período seco, visa a melhora do desempenho animal com o fornecimento suplementar de proteína e energia para atender a demanda microbiana no rúmen, aumentando o consumo e a digestibilidade da forragem e, consequentemente, a disponibilidade de nutrientes ao animal. Sua utilização na alimentação de bovinos possibilita, além de destinar corretamente o resíduo gerado no processo de produção do biodiesel, diminuir custos de produção, uma vez que representa uma fonte alternativa proteica para a alimentação dos ruminantes.